quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

TRANSIÇÃO: para o bem da população


Um dos maiores problemas dos governos brasileiros é a falta de continuidade de suas obras, projetos e serviços. Quando muda o grupo político que está no poder, a equipe que chega às prefeituras enfrenta dificuldades para colocar tudo funcionando outra vez. Infelizmente, muitos políticos ainda acham que o trabalho que fizeram dentro de um governo só pertence a eles. Levam embora informações, interrompem serviços e quem sofre com isso é a população.

Uma boa tentativa para acabar com esse tipo de conduta vergonhosa é o que conhecemos de governo de transição. É a oportunidade que a nova equipe tem de ficar a par do trabalho do governo para que, assim que assumir a prefeitura, já dê continuidade aos serviços. Mesmo que o novo governo queira fazer mudanças, poderá fazê-las sem prejuízo aos cidadãos, poderá planejar e evitará problemas como falta de materiais e medicamentos, interrupção de serviços, postos fechados, etc.

A transição devia ser um momento em que vitoriosos e derrotados nas eleições colocassem as diferenças de lado e trabalhassem juntos em prol das pessoas. Afinal, não foi com o objetivo de trabalhar por elas que foram eleitos? Isso não pode ser esquecido em hipótese alguma. O espírito público e o respeito devem predominar. Quem sai, sai de cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido. Quem entra, entra com o que precisa para cumprir o seu dever. Prestar atenção em como os grupos políticos se comportam nesse momento pode ajudar você, (e)leitor, a fazer a melhor escolha daqui a 4 anos.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente. Os partidos deveriam deixar suas rivalidades de lado e trabalhar pelo povo, foram eleitos pra isso, e eleitos pelo povo. O governo deve tomar consciência de que eles são apenas funcionários do povo, e se o povo quiser pode tirar o poder deles assim como os deu.

    Victor G., Vitor B., Caio

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  2. A política se separou da ética quando Maquiavel mostrou a realidade no que diz respeito aos governos, na época dele monárquicos, mas que valem até hoje. A política que Aristóteles citou, que segue a ética, seria a ideal, mas não é a real, lamentavelmente.

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