Bem, pessoal, depois do recesso (férias), voltamos com toda a animação. Vamos entrar agora na última etapa do projeto Demandas da Juventude Itabiritense. Para quem ainda não conhece, trata-se de um projeto da disciplina de Sociologia, abraçado pela turma do 3º ano do Ensino Médio do Isap, aqui em Itabirito. Os alunos levantaram as principais necessidades da juventude da cidade em 10 grandes áreas de atuação do poder público. Essas demandas foram apoiadas por mais de 500 jovens itabiritenses no facebook e, agora, vão ser apresentadas aos candidatos a prefeito da cidade.
Na próxima segunda-feira, dia 27, vamos visitar cada comitê eleitoral e entregar o documento aos candidatos. Vamos ver como será a experiência. Mas coloquei a palavra "finalização" no título dessa postagem entre aspas de propósito. Não estamos chegando ao fim. Esse é apenas o começo da vida política de cada um desses jovens. Essa vivência teve o objetivo de fazer com que cada um percebesse a possibilidade (as inúmeras possibilidades!) de intervir na própria vida em sociedade, de fazer algo para melhorar o mundo, a começar pela sua cidade. Na semana que vem, vou pedir aos alunos que coloquem depoimentos aqui. Acompanhe!
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
DEMANDAS DA JUVENTUDE ITABIRITENSE
É bom falar de política, mas participar ativamente do processo político é melhor ainda. É hora de experimentar o poder que todos nós temos nas mãos, enquanto cidadãos que somos. Um período de eleição é ideal para começarmos a agir. Vamos começar do começo.
A proposta colocada para o 3o ano do Ensino Médio do Isap foi a de levantar as principais necessidades dos jovens da cidade em 10 áreas: saúde, educação, cultura, lazer, esportes, trabalho, meio ambiente, infraestrutura, segurança e política.
Para que as necessidades apontadas sejam consideradas as "Demandas da Juventude Itabiritense", mais jovens precisam apoiar a ideia. É uma questão de legitimidade: se o trabalho for legítimo, os candidatos não poderão fingir que ele não existe. Assim, vão ter que dar uma resposta.
Trata-se, então, do primeiro passo para ser SUJEITO do processo político, e não objeto. Ser um indivíduo que pensa e age por si, luta por seus direitos, pensa na coletividade... Ser jovem é ser ativo! E é por isso que o movimento chama todos os jovens de 16 a 21 anos de Itabirito a participar!
Acesse o perfil das "Demandas" no Facebook (demandasji), faça parte dessa turma, curta a ideia e passe adiante. Use a força da internet para tornar a juventude itabiritense mais forte e organizada. Esse movimento é pioneiro, visionário! E pode trazer resultados surpreendentes! É o começo de uma mudança! Faça parte dela!
A proposta colocada para o 3o ano do Ensino Médio do Isap foi a de levantar as principais necessidades dos jovens da cidade em 10 áreas: saúde, educação, cultura, lazer, esportes, trabalho, meio ambiente, infraestrutura, segurança e política.
Para que as necessidades apontadas sejam consideradas as "Demandas da Juventude Itabiritense", mais jovens precisam apoiar a ideia. É uma questão de legitimidade: se o trabalho for legítimo, os candidatos não poderão fingir que ele não existe. Assim, vão ter que dar uma resposta.
Trata-se, então, do primeiro passo para ser SUJEITO do processo político, e não objeto. Ser um indivíduo que pensa e age por si, luta por seus direitos, pensa na coletividade... Ser jovem é ser ativo! E é por isso que o movimento chama todos os jovens de 16 a 21 anos de Itabirito a participar!
Acesse o perfil das "Demandas" no Facebook (demandasji), faça parte dessa turma, curta a ideia e passe adiante. Use a força da internet para tornar a juventude itabiritense mais forte e organizada. Esse movimento é pioneiro, visionário! E pode trazer resultados surpreendentes! É o começo de uma mudança! Faça parte dela!
sexta-feira, 11 de maio de 2012
A CORRUPÇÃO NOSSA DE CADA DIA
Falar mal
de político é a coisa mais fácil que tem. São corruptos, mentirosos, ladrões.
São capazes de todo tipo de comportamento que estiver a quilômetros de
distância da ética. Difícil mesmo é fazer o exercício contrário: olhar para si.
A proposta aqui lançada aos alunos do 2º ano do Ensino Médio do Isap foi
perceber, antes de julgar a classe política brasileira (não estou defendendo,
apenas tornando o jogo equilibrado, rs...), o quanto o cidadão brasileiro
também pode agir sem ética. E o pior: por muito tempo, boa parte da população
se orgulhou de tamanha ‘esperteza’. Hoje, muitos já reconhecem que os maus
hábitos dos brasileiros precisam ter fim e que os representantes políticos que
elegemos nada mais são do que o reflexo de seus representados, nós, cidadãos. Todos os dias, a todo momento, também somos corruptos. Faça um
exame de consciência. Será que podemos atirar a primeira pedra?
Cada
grupo viu uma reportagem que mostra exemplos de pessoas comuns, empresários e funcionários públicos corruptos. Acompanhe nos comentários!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
QUE JOVEM VOCÊ É?
Hoje, minhas palavras são uma homenagem. Um enorme abraço de
‘parabéns’ para meus alunos do 3º ano do Ensino Médio do Instituto Santo
Antônio de Pádua, onde leciono Sociologia e Filosofia. No sábado, a escola
promoveu um evento cívico com várias apresentações sobre o Hino Nacional, cujo
dia foi comemorado no último 13 de abril.
Dificilmente encontro jovens realmente a fim de fazer alguma
coisa. Por mais energia que a juventude tenha, boa parte dela é empregada em
atividades de lazer e não sobra muito para coisas sérias. Mas a dedicação
dessa turma me mostrou o contrário. Em uma apresentação teatral, meus alunos
demonstraram garra e espírito cívico.
Foi muito bonito vê-los declarar dor e amor pelo Brasil.
Coisa rara. Talvez seja a ausência de esperança, talvez seja a descrença que
alimenta nossa paralisia. Mas não adianta procurar culpados, não é? O que temos
que fazer é vestir a camisa! O amor pela Pátria não é só uma questão de
soberania nacional, mas de qualidade de vida, da nossa vida. Se não amarmos
nosso País, não lutamos por ele. Se não lutamos por ele, ele não muda! Se ele não
mudar, continuaremos assistindo o mesmo filme...
Parabéns Matheus, João Pedro, Tainá, João Paulo, Kamila,
Lucas, Isadora, Laura, Alice, Fabrine e Carol! Deu pra ver que não foi de brincadeira. Lembram-se
da nossa última aula? Vocês foram heróis, JOVENS HERÓIS de muitos outros alunos
que os assistiram. Levem para fora dos muros escolares toda essa energia, todo
esse amor pelo Brasil! Digam aos amigos que vale a pena questionar, criticar,
sugerir, chorar e rir, lutar e amar o lugar onde vivemos. Perguntem a cada
um deles: que jovem você é? Seja um jovem herói você também!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
VOCÊ SABE ESCOLHER?
Hoje, vamos dar atenção a outro ponto importante não só das
nossas vidas como também da política: como fazemos nossas escolhas. Vamos começar com temas mais comuns. Como alguém precisa ser
para você namorar? 1- ser bonito(a), 2- ser simpático(a), 3- ser divertido(a),
4- ter tempo para você, 5- gostar de cinema. Faça agora esse exercício. Pense
nos SEUS critérios para ‘eleger’ um namorado ou uma namorada.
Vamos adiante. Quais os critérios para escolher um amigo ou
amiga? 1- ser verdadeiro(a), 2- ser honesto, 3- ter paciência para te escutar,
4- te fazer ver o mundo de forma diferente, 5- gostar de não fazer nada. Repita
o exercício. Como alguém pode merecer sua amizade? Passemos para algo mais complexo.
Você quer escolher um profissional, pode ser médico ou um
professor de violão. Então, já pensa que ele tem que: 1- ter conhecimento
técnico, 2- ter responsabilidade, 3- ser atencioso, 4- ser dedicado, 5- gostar
do que faz. Quando se trata de escolher alguém que vai trabalhar para você,
esses critérios são essenciais, não é verdade? Além desses, quais outros você
listaria?
Chegamos onde eu queria. Começo logo com a pergunta: quais
os critérios para escolher um político ou governante? Pode parecer um absurdo,
mas raramente pensamos nisso. Votamos (escolhemos) em alguém porque é bonito,
porque minha família vota há muito tempo, porque fala bem. Não votamos em outro
porque o achamos metido, porque nunca ouvimos falar dele ou porque meu amigo
não vota.
Peraí! Numa eleição, estamos escolhendo pessoas muito
importantes para nossas vidas (ou você acha que consegue viver em uma sociedade
sem o poder público, cara pálida?). E justamente nessa hora, a gente não pensa
para escolher?
No Brasil, os critérios para a escolha de políticos são um
horror! Clientelismo e favorecimento pessoal encabeçam essa lista. E depois
queremos que eles sejam honestos! Pode? Mas esse é um papo pra outro momento. Vamos ao que interessa. Critérios para escolher um político
ou governante:
1-
ter conhecimento de administração,
principalmente, administração pública, já que vai ser um gestor da máquina
pública (no caso de eleitos para o poder executivo) ou vai fiscalizá-la
(eleitos para o legislativo);
2-
conhecer as demandas da sociedade e ter
disponibilidade para continuar procurando por elas e atendê-las;
3-
ser honesto, trabalhador, ético;
4-
ter espírito público, ou seja, ter satisfação em
trabalhar pelo bem comum, para a evolução de toda a sociedade, pelo bem-estar
da comunidade;
5-
ter senso de justiça e de oportunidade para
fazer boas escolhas durante o mandato.
E quanto aos SEUS critérios? Vamos engordar essa lista? Comente!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
O BRADO RETUMBANTE: O COMEÇO DO FIM?
Como a minissérie global contou a história (mesmo que
fictícia) de um político, não podia perder. Assisti e gostei. Não sou crítica
de TV e não estou falando também de aspectos técnicos como enredo, fotografia,
etc. Estou falando de como o tema foi tratado. O protagonista da trama é um
político honesto. Deus do céu! Um político honesto!? É isso mesmo. Apesar de
quase sempre retratar os políticos como pessoas corruptas e inescrupulosas, a
dramaturgia nacional ganhou um belo presente com o Deputado e Presidente Paulo
Ventura. E vou explicar por quê.
A personagem é um dos raros homens de bem (parafraseando o telefilme
de Jorge Furtado) da ficção brasileira. Sendo assim, acredito que se abrem
portas para o imaginário coletivo que está acostumado a rotular os políticos de
maneira negativa. Não que isso seja culpa da arte, antes dos exemplos reais que
vemos nos jornais! Mas já que a imprensa não se ocupa de mostrar os casos
positivos, que comecemos a vê-los nas histórias criadas para nos entreter. Quem
sabe assim não começamos a sonhar com bons políticos...
Então, caro leitor, você questiona: do que adianta sonhar? E
eu digo que adianta e muito! O sonho não é apenas a fuga da realidade, mas o
impulso que pode nos jogar de volta para ela. Precisamos sonhar, QUERER que a
política nacional não seja mais motivo de vergonha. Precisamos mudar a nossa
postura diante disso, mas rotular todos os políticos de corruptos é
PARALISANTE.
Pode paralisar os bons políticos que ainda têm força para
lutar por ideais éticos e coletivos. Se nós colocamos todos eles no ‘mesmo saco’,
como acha que os bons se sentirão? Motivados? No lugar deles, aposto que você
pensaria: “Já que o Brasil não enxerga o meu trabalho sério e ainda me acusa,
pra quê vou ficar aqui enfrentando verdadeiros bandidos e tentando mudar as
coisas? Ninguém acredita mesmo!”...
Crer que todos os políticos brasileiros são corruptos também
paralisa o cidadão que existe em nós. Sacudimos os ombros e pensamos: “Se
nenhum deles presta e nada vai mudar nunca, pra quê vou me envolver?”... É como
se a política não fosse, por isso, merecedora da nossa atenção. Assim, deixamos
o assunto de lado, não nos envolvemos, lavamos as mãos. Ficamos parados diante
dessa realidade tão vergonhosa, realidade essa construída com o voto de cada um
de nós. Somos responsáveis por ela. Ela é o reflexo da sociedade que compomos,
marcada pela corrupção nossa de cada dia, nos pequenos atos imorais e ilegais
que todos nós praticamos. Como exigir que todos eles sejam honestos, se não
conseguimos provar a nossa própria idoneidade... Desrespeitamos filas e leis de
trânsito, compramos DVD´s piratas, sonegamos impostos, queremos levar vantagem
em tudo! Temos orgulho do que irresponsavelmente chamamos de ‘jeitinho
brasileiro’.
O Brado Retumbante mostrou ao país um exemplo a ser seguido.
A arte pode, então, fazer crescer a esperança de dias diferentes, fazer com que
passemos a agir a favor do Brasil, a favor de nós mesmos. A luta entre o bem e
o mal está acontecendo nos gabinetes, plenários e corredores das instituições
públicas desse país, no coração de cada político e governante! E só o que
fazemos é deixar o terreno fértil para as ‘forças do mal’, desacreditar e enfraquecer
as ‘forças do bem’. Vamos incentivá-las, legitimá-las, reforçá-las! Pesquise e
descubra quais políticos vale a pena apoiar. Podemos começar assim...
O Brado Retumbante me fez sonhar com um Brasil melhor. E sonhar é um excelente começo. O começo do fim de nossa paralisia.
O Brado Retumbante me fez sonhar com um Brasil melhor. E sonhar é um excelente começo. O começo do fim de nossa paralisia.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Os problemas com as chuvas
Acabamos de passar por mais um período em que as chuvas castigam muitos cidadãos. Quem mora perto de rios, córregos e encostas mal consegue dormir. Jamais conseguiremos compreender a dimensão do sofrimento daqueles que precisam abandonar seus lares, que perdem seus bens materiais e têm que reconstruir tudo. Mas conseguimos ser solidários e, no Pj, conseguimos entender alguns lados importantes da questão: os lados que dizem respeito ao papel do poder público nesse cenário.
É muito comum ouvirmos pessoas dizerem que a culpa é do governo, que os políticos não fazem nada a respeito. Obviamente, existem casos em que isso realmente é verdade. Mas não dá pra generalizar. Algumas pessoas têm soluções óbvias para o problema: "É só alargar o rio!", dizem com ar de autoridade no assunto. "É só tirar todas as famílias da beira do rio!", exclamam com jeito de quem solucionou tudo! Então, também não dá pra generalizar as soluções.
Sendo assim, vamos começar a pensar com um pouco mais de cuidado. Acredito que existam três frentes de trabalho para os governos: a preventiva, a socorrista e a educativa.
Prevenir tragédias causadas pelas chuvas requer investimentos em fiscalização (para não deixar ninguém construir em áreas inapropriadas) e em infra-estrutura (obras que vão desde a drenagem adequada nas ruas, passando pelas intervenções nos leitos - desde que autorizadas pelas autoridades do meio ambiente - até moradias populares, para onde iriam as pessoas que habitam as áreas de risco).
Para ajudar as pessoas que são afetadas pelos problemas com as águas, valem todo tipo de monitoramento, avisos e organização para o socorro propriamente dito. Sino de igreja alertando para a alta do rio não é ação preventiva. Evita que pessoas morram, mas não previne o problema que enfrentarão com as cheias ou deslizamentos. É claro que tais medidas não são o que gostaríamos de ver. Não gostaríamos de ver ninguém sofrendo com isso, mas diante da realidade, TEM que fazer.
As ações educativas também não podem ser esquecidas. Não se trata apenas de ensinar o que fazer quando o rio sobe, mas fazer com que os cidadãos entendam, por exemplo, que NÃO PODE construir em encostas.
Me peguei brava diante da TV quando ouvi um desabrigado culpar o governo, apontando os escombros de sua casa quase soterrada. Pensei: "Mas você construiu em cima de um antigo lixão, meu filho! O que você queria?"... Com a cabeça mais fria, já pude enxergar melhor a situação. Faltou ao homem desabrigado o conhecimento, a oportunidade e a mão protetora do Estado. A mão que o protege dele mesmo, ainda que soubesse que não poderia construir ali, ainda que pudesse construir em outro lugar.
Como cidadãos com acesso ao conhecimento e às oportunidades, eu e você, caro leitor, fazemos o que? Não podemos esperar que os cidadãos que sofrem com as chuvas pensem como nós, pois a muitos deles falta algo: se não o conhecimento, a oportunidade de sair dali. Vamos lá, gente! O que podemos fazer? Como conversar com os governos sobre o assunto?
É muito comum ouvirmos pessoas dizerem que a culpa é do governo, que os políticos não fazem nada a respeito. Obviamente, existem casos em que isso realmente é verdade. Mas não dá pra generalizar. Algumas pessoas têm soluções óbvias para o problema: "É só alargar o rio!", dizem com ar de autoridade no assunto. "É só tirar todas as famílias da beira do rio!", exclamam com jeito de quem solucionou tudo! Então, também não dá pra generalizar as soluções.
Sendo assim, vamos começar a pensar com um pouco mais de cuidado. Acredito que existam três frentes de trabalho para os governos: a preventiva, a socorrista e a educativa.
Prevenir tragédias causadas pelas chuvas requer investimentos em fiscalização (para não deixar ninguém construir em áreas inapropriadas) e em infra-estrutura (obras que vão desde a drenagem adequada nas ruas, passando pelas intervenções nos leitos - desde que autorizadas pelas autoridades do meio ambiente - até moradias populares, para onde iriam as pessoas que habitam as áreas de risco).
Para ajudar as pessoas que são afetadas pelos problemas com as águas, valem todo tipo de monitoramento, avisos e organização para o socorro propriamente dito. Sino de igreja alertando para a alta do rio não é ação preventiva. Evita que pessoas morram, mas não previne o problema que enfrentarão com as cheias ou deslizamentos. É claro que tais medidas não são o que gostaríamos de ver. Não gostaríamos de ver ninguém sofrendo com isso, mas diante da realidade, TEM que fazer.
As ações educativas também não podem ser esquecidas. Não se trata apenas de ensinar o que fazer quando o rio sobe, mas fazer com que os cidadãos entendam, por exemplo, que NÃO PODE construir em encostas.
Me peguei brava diante da TV quando ouvi um desabrigado culpar o governo, apontando os escombros de sua casa quase soterrada. Pensei: "Mas você construiu em cima de um antigo lixão, meu filho! O que você queria?"... Com a cabeça mais fria, já pude enxergar melhor a situação. Faltou ao homem desabrigado o conhecimento, a oportunidade e a mão protetora do Estado. A mão que o protege dele mesmo, ainda que soubesse que não poderia construir ali, ainda que pudesse construir em outro lugar.
Como cidadãos com acesso ao conhecimento e às oportunidades, eu e você, caro leitor, fazemos o que? Não podemos esperar que os cidadãos que sofrem com as chuvas pensem como nós, pois a muitos deles falta algo: se não o conhecimento, a oportunidade de sair dali. Vamos lá, gente! O que podemos fazer? Como conversar com os governos sobre o assunto?
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